Nós apenas existimos por causa do outro que nos identifica!
Mas como o outro nos identifica? Um colega de trabalho, um amigo, um ex-amigo,
um conhecido.... Um superior justo, injusto, um líder agregador, um gestor
desinteressado.
Organizações que
valorizam o comportamento ético nas relações de trabalho sempre se destacam por
possuírem valores bem definidos que auxiliam na sustentabilidade relacional
entre as equipes, suas lideranças e gerências refletindo diretamente no
desenvolvimento do trabalho.
As
pessoas podem parecer éticas, assim como parecer ter valores, porém parecer não
é ser ou ter! Uma hora a sujeira vai sair de debaixo do tapete! O interesse
pode suprimir o ético e o aspecto relacional ser afetado ou ser utilizado como
uma defesa, uma estratégia que extrapola a administração da inteligência
relacional para assumir um patamar de manipulação do outro como objeto. As
pessoas nas relações de trabalho se tornam coisas, ou poderíamos dizer: são
“coisificadas”.
As
teorias das relações humanas no trabalho foram sucumbidas pela forte mão
invisível do Mercado, porém, até hoje, mesmo em meio a posições contrárias, têm
se apresentado como uma das saídas que integram as listas dos planos de ações
de organizações em crise. Um grande quebra-cabeça se apresenta quando
analisamos e confrontamos o ser social e o funcional e reconhecemos que ele é
um só!
É
neste momento que somos chamados a uma “introspecção funcional” em relação a nossa
conduta e posições que assumimos nos ambientes de trabalho. A maneira como nos relacionamos
e nos posicionamos com o outro implicada em responsabilidades, as quais geram influencia positiva ou negativa no
ambiente de trabalho e respectivamente no clima organizacional. Einstein disse
uma vez que: A preocupação pelo homem e
seu destino sempre deve ser o interesse primordial de todo esforço técnico.
Nunca esqueça isso entre seus diagramas e equações. A princípio, o texto,
pode parecer contraditório, tecnicista, mas me arrisco em dizer que Einstein
coloca claramente o homem acima das coisas que ele mesmo pode criar dando
sentido a elas e situando o homem em um status único!
Por Fabio Alexandre Dias
Professor Top...Senac
ResponderExcluirObrigado Cristiane! Fique a vontade para sugerir novas postagens!
Excluir