Prevenção e Comunicação de Risco

Sem dúvida o locus da ação dos profissionais de saúde e segurança no trabalho.

Gerenciamento de Riscos

Fundamental para a redução de perdas.

Saúde e Segurança

Conectadas em prol de nossos trabalhadores.

Higiene Ocupacional e Toxicologia

Ciências unidas na qualificação e quantificação de agentes ambientais.

Parâmetros Regulatórios e de Controle

A dinâmica do trabalho exige uma constante validação dos processos e análise das tarefas.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Princípio ALARA e a Proteção Radiológica

O princípio ALARA – “As Low As Reasonably Achievable”, tão baixo quanto razoavelmente possível, dentro da proteção radiológica estabelece em sua  filosofia básica a redução da exposição do IOE (Indivíduo Ocupacionalmente Exposto) aos menores índices possíveis de dose, as relações de dose e sua propagação em ambientes, sendo que sua abrangência comtempla uma ampla gama de fatores a serem considerados como, por exemplo: técnicos, administrativos, econômicos e sociais.
Essencialmente na radioproteção baseia-se na identificação, avaliação e análise para implementação de medidas de controle da radiação no intuito de manter os trabalhadores dentro de parâmetros aceitáveis tão baixos quanto possível, ou seja, mesmo dentro de limites de exposição convencionados, a filosofia ALARA busca a implementação de ações para a redução das doses de exposição as quais os IOEs se submetem.

Filosofia ALARA (DIAS, 2014).

Os três grandes princípios para a redução das exposições as radiações externas e manutenção de doses na filosofia ALARA são:

- Redução do tempo de exposição, quando minimizamos o tempo de exposição direta ocorre a redução da dose de radiação absorvida;
- Distanciamento da fonte geradora, com o aumento da distância de IOE a uma fonte geradora ocorre uma redução fatorial da exposição;
- Blindagem com materiais de absorção, como, por exemplo, o chumbo nos casos relacionados à propagação dos raios X. 

 Para a implementação da filosofia ALARA deve-se promover um estudo pregresso detalhado com a finalidade de se identificar todas as variáveis ambientais de modo qualitativo e quantitativo inicialmente, como por exemplo: análise das doses ambientais, fonte geradoras, geometria dos espaços, quantidades de trabalhadores e rotinas de trabalho, sistemas de proteção coletiva e individual.
Após esta análise deve ser feita uma análise da viabilidade administrativa e econômica para a implementação das ações a serem realizadas, prevendo as relações entre custeio e benefícios a serem alcançados por esta implementação. Está análise e toda sua estruturação é primordial para a alocação de recursos e investimentos por parte das organizações, sendo necessária a organização de uma boa base dados e indicadores para sustentação da proposta de investimentos. Em tese, torna-se plausível a aplicação do processo de gestão de riscos, previsto pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em sua NBR ISO 31000:2009 – Gestão de riscos – Princípio e diretrizes, itens 5.2 a 5.6, após análise da filosofia ALARA apresentada.



 Processo de gestão de riscos (ABNT, 2009).

Por Fabio Alexandre Dias

Fadiga e o Stress


“Fadiga” é um estado familiar a todos nós na vida diária. O termo de modo geral denota uma perda de eficiência e um desinteresse para qualquer atividade. Os principais termos utilizados para fadiga são a fadiga muscular e fadiga geral.


A fadiga muscular é um fenômeno doloroso que aparece nos músculos sobrecarregados e fica ali localizada. A fadiga geral, por outro lado é uma situação difusa, acompanhada por sentimentos e indolência e desinteresse por qualquer outro tipo de atividade. 



Fadiga e o stress.

A fadiga é um agregado dos diferentes stresses do  dia. Para se manter a saúde e a eficiência, os processos de recuperação devem cancelar os processos de stress. A recuperação ocorre principalmente durante o sono noturno, mas os períodos livres durante o dia e todos os tipos de pausa durante o trabalho também fazem suas contribuições. Fadiga por esforço ou recuperação tem que se equilibrar durante o ciclo de 24 horas, de forma que nada fique para o dia seguinte. Se o descanso é inevitavelmente postergado para a noite seguinte, isso acontecerá a custas do bem–estar e da eficiência.

Os Principais Sintomas da Fadiga.

1.     Sentimento de cansaço, sonolência, lassidão e falta de disposição para o trabalho.
2.     Dificuldade de pesar.
3.     Diminuição de atenção.
4.     Lentidão e amortecimento das percepções.
5.     Diminuição da força de vontade.
6.     Redução do desempenho das atividades físicas e mentais.

 Figura: Apresentação esquemática do somatório dos efeitos das causas da fadiga do dia-a-dia e a correspondente e necessária recuperação. A soma das exigências deve corresponder à soma da recuperação, em um ciclo de 24 horas. 

           

Por Fabio Alexandre Dias