As emissões fugitivas estão mais próximas de nós do que imaginamos! Todos
os dias milhares de veículos emitem substâncias químicas oriundas dos processos
de queima de combustíveis de seus motores na atmosfera (fontes de emissões
móveis). Outra emissão comum em escalas menores são as decorrentes dos
processos de abastecimento de tanques de combustíveis em postos de gasolina
(fontes de emissões fixas, assim como as industriais). Porém, estas emissões
ocorrem em maior escala nos mais variados processos industriais.
Nas fontes de emissões fixas, podemos sub classificá-las em fontes de
emissões pontuais, que podemos explicar como as que possuem seu fluxo
controlado e são conhecidas por fazerem parte dos processos produtivos, como
por exemplo: chaminés, dutos de condução e ventiladores. Outras classificamos
como fontes de emissões difusas e/ou fugitivas onde as emissões ocorrem sem
controle e gerenciamento direto e conhecido como as fixas.
Sendo assim,
faz-se necessário o monitoramento destas fontes do modo sistêmico devido aos
riscos relacionados, dentre eles: perda de matéria prima, aumento probabilidade
de ocorrência de sinistros (perdas materiais), aumento da probabilidade da
ocorrência de acidentes do trabalho, impactos ambientais (aumento da poluição
atmosférica, plumas de contaminantes na planta e no entorno das instalações,
etc.).
Um dos métodos para gerenciamento dos vapores
orgânicos é o da EPA – Environmental Protection Agency, mais
conhecido como EPA M21 VOC - Volatile
Organic Compound Leaks, disponível
para download em: https://www.epa.gov/emc/method-21-volatile-organic-compound-leaks.
No
Brasil, o controle de emissões de fontes fixas está normalizado pela CETESB
através do PMEA/RMEA
desde março de 2005, através do “ Termo de Referência para Elaboração do Plano
de Monitoramento de Emissões Atmosféricas (PMEA)”, disponível para download em:
file:///C:/Users/Fabio/Downloads/pmea%20(2).pdf.
Emissões fugitivas em plantas
industriais possuem relação direta com a área de segurança e saúde ocupacional,
exigindo ações conjuntas e multidisciplinares devido a amplitude dos problemas
que acarretam e a extensão das áreas técnicas operacionais envolvidas.
No mercado existem monitores de
análise pontual, além dos de pontos fixos que auxiliam na gestão do risco em
plantas de processo. As frequências do monitoramento devem ter referência no
fluxo operacional e de modo rigoroso nas fontes geradoras identificadas e a frequência
da apresentação dos dados levantados deve ser acordada com o órgão licenciador.
Por Fabio Alexandre Dias
Muito bom este artigo, pesquisei sobre o assunto em muitos portifólio s e não encontrei...obrigado por nos presentear com seu conhecimento!aproveitem pessoal!!!
ResponderExcluirEu que agradeço! Fique a vontade para sugerir temas e demais discussões sobre a nossa área!
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